Os leitores brasileiros têm recebido uma dose considerável do ótimo trabalho do quadrinista espanhol Paco Roca. Nos últimos anos, foram publicadas obras como “Regresso ao Éden”, “Rugas”, “A Casa” e “Acasos do Destino” – todos dramas lançados originalmente na última década.
A novidade que chegou às livrarias na semana passada é um pouco diferente: “Filhos de Alhambra: As viagens de Alexandre Ícaro” (editora Conrad). Por dois motivos: primeiro, é um trabalho anterior de Roca, lançado há 20 anos. Além disso, trata-se de uma aventura de época, ambientada na Espanha do século 19. Ou seja, um lado de Paco ;Roca ao qual o leitor brasileiro está menos familiarizado.
Abaixo, a sinopse da editora:
“Em meados do século XIX, a fortaleza muçulmana de Alhambra, na Espanha, era um dos lugares preferidos dos viajantes românticos europeus e americanos. O francês Alexandre Ícaro é um desses artistas, que, como Gustave Doré ou W. Irving, viaja até Alhambra em busca de um lugar exótico e pitoresco, o país encantado dos contos dos gênios árabes.
Ao chegar, Alexandre descobre uma fortaleza em ruínas, habitada por vagabundos de Granada. Mas um mistério envolve os antigos palácios. As pessoas que vivem lá enlouquecem sem motivo aparente e matam de forma cruel. Alexandre e o capitão da Fortaleza Real de Alhambra, Iñigo Badía, passam a tentar descobrir a origem sombria da maldição que pesa sobre Alhambra, e que se esconde nas profundezas dos quartos da fortaleza junto ao tesouro dos muçulmanos.”