Gosto muito da obra do uruguaio Gervasio Troche. Seus desenhos são cartuns que não visam o humor, mas tipos diferentes de sentimento. Sua obra beira o inclassificável: há lirismo, surpresas, criatividade… E até um pouco de intencional contradição, como mostra o título de seu primeiro livro: “Desenhos Invisíveis”.

Pois bem. A editora Lote 42 colocou à venda “Lumbre“, o terceiro livro do uruguaio. Esta nota traz alguns exemplos do que esperar, mas a própria natureza dos seus desenhos mostra que não se deve esperar nada de um livro de Troche… apenas sentir. Para que perder tempo tentando rotulá-lo? 🙂

Abaixo, a sinopse da editora:

“Lumbre é uma palavra do espanhol para descrever o fogo, a matéria que arde, que ilumina, que aquece. Esse é o vocábulo escolhido pelo artista uruguaio Troche para batizar seu terceiro livro.

A inventividade poética dos desenhos de Troche ganha novos contornos em Lumbre. Valendo-se de pincel, nanquim e aquarela, o artista apresenta relações únicas, misteriosas e surreais, sempre silenciosas.

A criatividade das imagens se dá pelas frestas, indo além da física, tomando elementos do cotidiano, como lanternas, pegadas e bicicletas, e provocando novos significados. Em Lumbre, Troche joga luz para inquietações profundas e com seus desenhos nos convida a atravessar nossas próprias dúvidas.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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