
Em dezembro de 1992, a DC Comics começou a preparar seus leitores para algo que os fãs duvidavam que acontecesse: a morte do Superman.
O marketing foi ótimo. O burburinho foi crescendo aos poucos, e de repente a tal morte estava registrada em matérias de grandes jornais americanos – e brasileiros.

Uma grande equipe de artistas (Dan Jurgens, Jerry Ordway, Louise Simonson…) foi narrando, sem pressa e com muito suspense, o hiperbólico confronto entre Doomsday (no Brasil, Apocalypse) e Superman.
Foi um marco histórico para o gênero dos super-heróis. Não falo aqui artisticamente (podemos conversar sobre isto outro dia), mas como evento mesmo. Quase três décadas depois, uma única página desta enorme saga foi leiloda por US$ 204.000 – mais de R$ 1 milhão (acima, a versão publicada; abaixo, a arte original, que foi vendida).

No finalzinho do ano passado, a Panini publico um omnibus (formato para coletâneas enormes) com mais de 1.100 páginas trazendo a saga completa, bem como sua continuação: “A Morte e o Retorno do Superman“. Sim, “o retorno”… você não achou que ele ficaria morto por muito tempo, certo?
Abaixo, a sinopse da editora:
“O inimaginável aconteceu. O Homem de Aço está morto. Depois de ele sacrificar a própria vida contra a irrefreável ameaça global conhecida como Apocalypse, a população da Terra deve agora aceitar que este é um mundo sem o Superman. Mas este, que é um dos mais impactantes eventos da história dos quadrinhos, reserva um desfecho tão épico quanto surpreendente – e envolve nomes como Erradicador, Aço e Superciborgue. Leitura obrigatória para todo fã de super-heróis, esta saga que estremeceu todo o universo DC está reunida num imponente omnibus de mais de 1.000 páginas!”
