Steve Martin é um dos grandes nomes do cinema americano. Normalmente associada a ator de comédias, ele também é músico (já ganhou cinco prêmios Grammy), roteirista e produtor. E ele também mexe com quadrinhos – ou algo nessa linha.
Há três anos, Martin lançou o livro de cartuns “A Wealth of Pigeons: A Cartoon Collection” (em tradução livre, “Uma riqueza de pombos: uma cartuns”, com cartuns escritos por ele e ilustrados por Harry Bliss.
A dupla Martin & Bliss está de volta e lançou, no final do ano passado, o livro “Number One Is Walking: My Life in the Movies and Other Diversions” – em tradução livre, algo como “O número um está andando: minha vida no cinema e outras diversões”.
O título pode dar a entender que é uma espécie de biografia de Martin – ou, pelo menos, de seu lado que trabalhou (e trabalha ainda) com cinema. Mas não é exatamente isso. São piadas (algumas em forma de quadrinhos, outras meramente ilustradas) relacionadas aos bastidores dos filmes de que participou – ou sobre os próprios filmes, por que não?
O que esperar deste livro de Martin? O humor dramático de “Parenthood – O Tiro Que Não Saiu pela Culatra”? Ou a comédia mais escrachada de “Antes Só do que Mal Acompanhado”? A conferir.
O lado cartunista de Steve Martin é inédito aqui no Brasil, assim como o de seu colega cineasta-e-também-cartunista David Lynch. As tiras de humor de Woody Allen, por outro lado, já saíram, mas não são tão fáceis de encontrar – seria preciso dar uma fuçadinha nos sebos.