Eu tento, ao menos uma vez por mês, apresentar projetos nacionais que estejam no Catarse. A divulgação (não só a minha, claro) desses projetos ajuda não só a os vaibilizar, mas também a dar mais cartaz para seus autores. E, convenhamos, todo aquele que vive de Arte no Brasil merece um empurrãozinho, por menor que seja.
As descrições dos projetos não são minhas, mas dos próprios artistas (peguei lá do Catarse).
Revista “Mina de HQ”, nº 3, por Mina de HQ
“Desde 2015, a Mina de HQ é referência para quem quer ler histórias em quadrinhos mais diversas.
Somos uma mídia multiplataforma de incentivo à leitura. Premiada pelos principais troféus de quadrinhos do Brasil, o HQ MIX e o Angelo Agostini, a MHQ se tornou um dos mais relevantes canais sobre gênero e cultura pop do país.
Agora, a Revista Mina de HQ, um de nossos projetos mais importantes, chega à 3ª Edição. Essa é a única publicação impressa brasileira independente e feminista sobre histórias em quadrinhos com foco na produção de artistas mulheres cis e pessoas trans (mulheres, homens, não bináries etc).”
“Téo & O Mini Mundo – Quentinho no Coração“, Caetano Cury
“Téo & O Mini Mundo são tirinhas de amor, humor e autoconhecimento produzidas pelo aquarelista Caetano Cury.
Os quadrinhos já foram publicados em dois livros e o terceiro será lançado em novembro de 2022, caso esta campanha seja bem sucedida.
Todos os exemplares serão autografados pelo autor e terão uma lista de agradecimento com os nomes de quem apoiou o projeto. (…)
Os personagens principais são o menino Téo e a borboleta Eulália.
Os dois caminham por belos cenários rurais enquanto conversam sobre os mistérios da vida.”
“Sofia e Otto”, nº 2, de Pedro Leite
“Sofia e Otto é uma série de quadrinhos e de livros infantis com mais de 65 mil seguidores nas redes sociais e que possui um conteúdo utilizado em dezenas de escolas pelo Brasil. Enquanto os quadrinhos abordam temas diversos assuntos do cotidiano dos personagens, os livros infantis focam nas histórias do Rio Grande do Sul, terra do autor Pedro Leite. Criada em 2017, a série já possui sete publicações e agora chegou a hora de produzir o segundo livro de quadrinhos desses personagens!
Você poderá participar diretamente da produção desta publicação e com isso receberá recompensas exclusivas por ser um apoiador!”
“Diálogos“, de Guilherme Infante
“Este é o projeto do meu novo livro CAPIROTINHO & SEU GETÚLIO – DIÁLOGOS.
Muitas pessoas já conhecem o Capirotinho, entretanto, quem não me segue há muito tempo, não sabe quem é, afinal, esse anjinho azul que aparece na capa do livro e se chama Seu Getúlio. Pois bem, vamos começar por aí.
Há uns 10 anos, enquanto passava a tarde na roça da minha tia, o vizinho dela apareceu para conversar, um senhor de 84 anos, que estava no seu segundo casamento, tinha nove filhos e dezenas de netos e bisnetos.
Seu Getúlio era um homem do campo, trabalhou com a terra desde sempre e, mesmo aposentado, continuou trabalhando, pois partilhava da opinião que, caso parasse de trabalhar, morreria.
Questionei, por curiosidade, se sempre morou ali. Ele confirmou e acrescentou que nunca saiu de Minas Gerais e nunca havia entrado numa sala de aula.
Em seguida, já fascinado por aquele senhorzinho, perguntei se ele nunca quis sair dali. Com seu português carregado de um sotaque quase incompreensível até para mim, que também sou mineiro, ele disse que não, pois amava sua terra e não poderia ser mais feliz.
Essa resposta, claro, me desconcertou. E a conversa se prolongou pela tarde toda. Como deveria ser.
Bem resumidamente, foi assim que conheci Seu Getúlio, uma das pessoas mais sábias e felizes que já tive o prazer de conhecer.
Meu personagem não tenta ser igual à pessoa e nem seria capaz. Mas representa uma síntese daquela plenitude tão rara e contagiante.
E esse anjinho já esteve presente nas minhas tirinhas e muita já o conhecia, mas parei de escrever diálogos entre ele o Capirotinho por volta de 2017, justamente porque queria desenvolver esse projeto, um livro de ensaios informais entre os dois.
Não quero, aqui, tentar emular a sabedoria da pessoa Seu Getúlio, mas quero trazer um pouco daquela esperança iluminada e latente em diálogos com o Capirotinho, que naturalmente traz uma percepção mais realista e visceral do mundo.
É essa a proposta, um bate papo filosófico amigável entre personalidades opostas, que pode ser absorvido por qualquer pessoa, independente da idade.”
