Mulher-Hulk: Defensora de Heróis”, com a ótima Tatiana Maslany (você viu “Orphan Black”?) no papel principal, estreia hoje. A verdona é uma das minhas heroínas da Marvel. Neste pique cheio de raios gama, separei as cinco melhores histórias da personagem (na minha opinião, claro), em ordem cronológica.

1980 – “A Mulher-Hulk Vive“, de Stan Lee e John Buscema

Jen Walters era para ser só uma audaz advogada – se não fosse prima de Bruce Banner. Após uma transfusão de sangue, ela assume os poderes do Hulk – e começa a sua saga.
A personagem ainda não tinha algumas características que a acompanham até hoje, como o humor e a metalinguagem, mas tudo começa aqui.
No Brasil: “Marvel Origens – A Década de 1970

1984 – Membro do Quarteto Fantástico (fase por John Byrne)

A Mulher-Hulk surgiu como coadjuvante do primão, foi fazer parte dos Vingadores (sem muito destaque) e, nesta inusitada mudança no elenco do Quarteto Fantástico, passou a fazer parte da “primeira família” da Marvel. Embora ainda não fosse exatamente protagonista, Jen Walters recebeu muito destaque, cortesia do ótimo escritor e ilustrador John Byrne.
No Brasil: “Quarteto Fantástico por John Byrne“, volume 2 (omnibus)

1985 – “A Sensacional Mulher-Hulk” (graphic novel), de John Byrne

É com esta graphic novel (coisa rara até então) que a personagem dá um salto: John Byrne (ele de novo!) a transformou de opaca coadjuvante em protagonista com luz própria com esta aventura ousada e sombria.
No Brasil: “A Sensacional Mulher-Hulk” (omnibus)

1989 – “A Sensacional Mulher-Hulk” (revista mensal, fase por John Byrne)

John Byrne (de novo…) deu mais um passo com a personagem – o maior até hoje. A revista mensal da personagem trouxe histórias que mantiveram aventura lá em cima, mas muito humor e uma inovação e tanto: a quebra da quarta-parede. Sabe aquilo que o Deadpool fez em seus deois filmes no cinema? A Mulher-Hulk usou (sem abusar), décadas antes, desse recurso com maestria – cortesia de um inspirado Byrne. A julgar pelo trailer, este recurso será mantido na série da Disney+.
No Brasil: “A Sensacional Mulher-Hulk” (omnibus)

2004 – “Mulher Solteira Procura“, de Dan Slott, Juan Bobillo e Paul Pelletier

Depois da incrível fase do Byrne, ficava difícil inovar com a personagem. Mas Dan Slott, profundo conhecedor do gênero dos super-heróis, conseguiu. Ainda com aventura e humor, mas sem quebrar a quarta parde, Slott apostou na carreira da Mulher-Hulk como advogada – o que também deve estar presente na série, a julgar pelo trailer.
No Brasil: “Mulher-Hulk – Mulher Solteira Procura

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169