Como será o futuro de um universo habitado por super-heróis? O da DC Comics, com certeza, será divertido.

Em 1958, Otto Binder e Al Plastino mostraram, em uma história do Superboy, como seria o futuro: havia uma aliança entre todos os planetas (tipo uma ONU) e uma poderosa equipe lutaria pela paz universal (o sonho das candidatas a miss, mas ampliado): a Legião dos Super-Heróis!

No início, a Legião tinha só três membros, cada um com um poder específico (telepatia, poderes magnéticos ou emissão de raios elétricos). Com o tempo, novos membros surgiram, cada qual com um poder diferente (o regimento do supergrupo impedia dois integrantes com as mesmas capacidades).

Quando eu comecei a ler quadrinhos, já eram… 25 integrantes!

Eu adorava aquelas histórias. Ainda hoje sei a identidade secreta de dezenas de seus membros, o que mostra que aproveitei bem minha infância. Mas o lance é que o futuro da DC Comics ia muito além da Legião, com outros grupos, heróis e vilões, no mínimo… inusitados!

Vou contar aqui apenas cinco desses personagens. Semana que vem, volto ao tema. Afinal, o universo da DC Comics, assim como o nosso, está em constante expansão…

Rapaz-Clorofila (Chlorophyll Kid): uns heróis têm superforça, outros leem mentes. Ral Benem faz plantas crescerem. Não à toa, não foi aceito na Legião dos Super-Heróis.

Furão (Polecat): ele emite disparos de energia pelas mãos? Não. Raios de calor pelos olhos? Mas dos chifres de Dafe Meron sai… um cheiro muito ruim.

No mundo da Legião, até os vilões têm nomes legais. Por exemplo, a Legião dos Super-Rejeitados (Legion of Super-Rejects)! São pessoas com poderes até bacanas, mas que não foram aceitos entre os heróis (na maior parte dos casos, por terem o mesmo poder que alguém que já integrava o grupo). O que eles fizeram? Viraram esses bandidões unidos sob esse nome, digamos, original…

Bagunça (Mess): Meyer Qayd pode atrair, sem muita precisão, objetos para seu corpo. E aí ele não sabe o que fazer com eles…

Moça-Torneira (Faucet Girl): as décadas de muita criatividade no início das histórias da Legião deixaram vários legados. Um deles é que escritores que cresceram lendo essas HQs hoje fazem homenagens a essa ingenuidade. É o caso da Moça-Torneira, infelizmente apenas citada em uma história da Liga da Justiça. Adoraria ver quais são os poderes dessa criatura…

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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