É imbecil e criminoso defender o nazismo.
Dito isto, estou há dois dias lendo notícias sobre isso, e desacreditanto.
Aproveito para apresentar um “guia de leitura” por aqui: a trilogia “Berlim”, “Recado a Adolf” e os dois volumes de “Maus”
Se você sentir que ainda tem mais a aprender (e sempre temos), vá atrás de documentários “Arquitetura da Destruição“, livros (“O Diário de Anne Frank“), filmes (“A Queda“). Informação não ocupa espaço – e nos impede de cometer atitudes imbecis e criminosas por aí.
1 – “Berlim“, de Jason Lutes
Originalmente publicada em uma trilogia (que saíram aqui em um único volume de quase 600 páginas), esta obra não mostra o nazismo em ação, mas seus antecedentes. Como a rica e culta Berlim virou palco para atrocidades nazistas? É uma obra de ficção, mas que constrói um retrato rico daquele momento.
2 – “Recado a Adolf“, de Osamu Tezuka
Atenção: este mangá é uma ficção. Aviso isto para você não se decepcionar caso vá atrás. Trata-se de um mangá focado em dois meninos amigos e alemães chamados Adolf. Quando a guerra eclode, ficam em lados opostos – um deles é judeu, o outro vira membro da juventude nazista.
Osamu Tezuka é o maior mangaká (artista de mangá) de todos os tempos e este é um dos seus raros trabalhos para adultos, criados na última fase de sua carreira.
3 – “Maus“, de Art Spiegelman
Recomendado para fãs ou não de quadrinhos. Uma obra de arte impactante. Art Spiegelman conta a história de um sobrevivente de Auschwitz: Vladek, seu pai. Foi a primeira HQ a ganhar o Prêmio Pulitzer de literatura.
“Maus” (o título é uma corruptela de “mouse” – “rato”, em inglês) saiu em dois volumes, igualmente fortes. Este volume que indico aqui traz ambos. Se tiver vontade de ler apenas uma obra deste meu guia de leitura, fique com “Maus”.