Quando eu era pequeno, era difícil achar quadrinhos feitos por brasileiros nas bancas de jornais – exceto, claro, por Mauricio de Sousa e revistas da Disney (que eu não sabia que eram feitas por autores nacionais).
De um tempo para cá, houve um baita avanço nesta área. E, mais do que isso, agora podemos apoiar muitos desses artistas. Por isso, tento, ao menos uma vez por mês, apresentar projetos brasileiros que estão no Catarse. Ainda não li nenhuma obra das sugestões de hoje (já que normalmente são inéditas), por isso apresento as descrições dos próprios artistas (ou editoras).
“Ilustralu“, de Luiza de Souza
“Primeiro, deixa eu me apresentar! Eu sou a Luiza de Souza, as pessoas na internet costumam me conhecer como @ilustralu! Trabalho com ilustração, faço quadrinhos e tem sido um desafio desde sempre ser equilibrista do tempo entre os freelas e os projetos mais autorais. Acredito que com essas assinaturas, eu terei como respirar e produzir melhor os conteúdos que tanto me empolgam, desafiam – e você pode me ajudar a realizar tudo isso aí, que tal?
O Catarse Assinaturas vai te cobrar mensalmente o valor que você escolher e me repassar – descontando os 13% do serviço do site! Você, como assinante, descola um monte de recompensas e conteúdo exclusivo que vai mudando de acordo com o valor escolhido. Quanto mais pessoas forem apoiando, mais eu consigo trabalhar direitinho no projeto sem ficar doida na hora de pagar as contas! E ó, você pode cancelar a sua assinatura (e voltar) quando quiser. (:“
“Clube Devaneios“, de Sig
“Oi! Tudo bem? Meu nome é Sig, vocês podem me ver nas tirinhas “Devaneios” (@devaneioshq) desde 2014 e agora também em animações!
Comecei essa campanha para poder me dedicar aos quadrinhos, animações e investir em equipamentos melhores para a produção. Em troca do seu apoio, você ganha recompensas extras como: Assistir primeiro as animações que vão ser postadas no Youtube, ouvir primeiro o podcast, além de participar de sorteios, tirinhas inéditas semanais, gibis digitais bimestrais e todas as recompensas extras que eu criar!
Posso contar com vocês? <3“
“Trem do Terror” nº 3, de André Carim de Oliveira
“Para você que curte uma HQ de TERROR, HORROR, SUSPENSE, vem aí mais uma edição de Trem do Terror… e o que é melhor, nas METAS ESTENDIDAS poderemos ter a reimpressão de TREM DO TERROR # 1 e # 2!!!
Grandes artistas nacionais numa revista SURPREENDENTE, SENSACIONAL e cheia de TERROR!!! Duas HQs de Lobisomens, sendo a principal do mestre Luiz Iório que seguiu o tema da CAPA criada por Max Garcia. Bira Dantas também se aventurou pelo tema e nos apresentou uma bela HQ de lobisomem.“
“Print Self: Olho por olho“, de Josias Silveira
“A revista “Print Self: Olho por olho” trás como personagem central Self, um jovem comum, que aos 18 anos descobre uma doença rara nos olhos, e em pouco tempo sua visão fica extremamente prejudicada a ponto de precisar entrar na fila de espera para transplante de córneas.
Depois alguns anos vivendo no limbo, tateando, caindo, se machucando, precisando de ajuda para atividades tão comuns do dia-a-dia, e aguardando um doador compatível, ele é repentinamente chamado para a cirurgia. Sem ter sido acompanhado por um oftalmologista nos últimos anos, ele vai até o hospital, onde em questão de minutos tudo estava preparado para o transplante. Contudo, durante a cirurgia surgiram complicações, em virtude da alta pressão ocular, do estágio avançado da ceratocone, da fragilidade da córnea doente, e algo desconhecido pelos médicos. Assim, medidas imprevistas foram necessárias e decisões arriscadas precisaram ser tomadas pela equipe de cirurgiões.
Embora a história seja imaginária, decidi escrever e desenhar ela após conhecer a realidade de uma pessoa que perde ou reduz drasticamente sua visão, quando passei por transplantes de córneas em ambos os olhos. Com isso, acabei criando o personagem Print Self, que traduzindo da língua inglesa representa a impressão de si mesmo ou do eu próprio (aquele mais interno). Depois surgiram outros personagens, seus amores, suas dores, angústias e temores, o cotidiano de uma pessoa simples que nas próximas edições se tornará um herói. Ao longo da história, o jovem se depara com as questões críticas dos transplantes de órgãos, mobiliza-se em torno delas, propõe soluções e busca alternativas.”
