“Diversidade” é a palavra, cada vez mais. Nos Quadrinhos – e em qualquer Arte.
A DC Comics lançou, nesta semana, uma edição especial para celebrar seus personagens de origem asiática: “DC FESTIVAL OF HEROES: The Asian Superhero Celebration” – em tradução livre. “DC FESTIVAL DE HEROIS: A Celebração de Super-Heróis Asiáticos”.
Entre os convidados para criar a edição estão o escritor canadense-vietnamita Minh Lê, a roteirista canadense de origem japonesa Mariko Tamaki e o artista filipino Trung Le Nguyen.
Entre os heróis “escalados” para a edição estão o chinês Ryan Choi (herdeiro do manto do Átomo), a japonesa Katana e o cambojano OMAC.
A edição terá ainda a estreia de um novo super-heroi: Monkey Prince (acima), criado por Gene Luen Yang, americano de origem chinesa, e Bernard Chang.
Yang é ótimo quadrinista tanto super-heróis (é o criador do divertido Super-Man da China, para a própria DC) quanto HQs de outros gêneros (como o belo – e premiado – “O Chinês Americano“).
Seu Monkey Prince (presumo que seja traduzido como Príncipe Macaco) é inspirado em “Jornada ao Oeste”, clássico da literatura chinesa publicado no século 16.
Não é só a DC que está de olho na diversidade, é claro.
Entre muitos outros exemplos, a Marvel lança, em setembro, o filme “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” (trailer acima). O filme será dirigido pelo havaiano de origem japonesa Destin Daniel Cretton, e o protagonista, o chinês Shang Chi, será vivido pelo sino-canadense Simu Liu.