A editora Panini colocou em pré-venda, na semana passada, um volume e tanto: a fase completa do Homem-Animal escrita por Grant Morrison.
Quando o primeiro número da revista mensal “Animal Man” chegou às bancas, em setembro de 1988, o Homem-Animal era um personagem coadjuvante da DC.
Aliás, coadjuvante dos coadjuvantes: havia parecido em poucas histórias como protagonista até sumir. Quando repareceu, fazia parte de um grupo chamado Heróis Esquecidos (sim, existe um supergrupo com esse nome), onde, entre outros coadjuvantes, ele nem assim virou protagonista – era o Rip Hunter (quem?).
O que um ótimo escritor pode fazer com um personagem praticamente desconhecido? Muita coisa! Dois anos depois da estreia, a fase de Morrison com o personagem chegou ao fim em agosto de 1990, com “Animal Man” nº 26. A essa altura, acabava uma das fases que até hoje é uma das mais espetaculares de um personagem da DC Comics.
O Homem-Animal entrou no panteão de grandes heróis da editora – mais cedo ou mais tarde, você vai ver o trailer de algum filme ou série estrelados por ele.
Nenhum escritor pós-Morrison conseguiu manter o ritmo, o que foi uma pena. O personagem já não é mais o que foi, mas há a sombra desta fase sobre ele…
1 – Vale uma adaptação para o audivisual?
2 – Vale recomeçar de onde Morrison parou?
3 – Vale chamar outro escritor promissor e ver o que ele vai aprontar com o personagem?
Eu não expliquei por que a série é tão boa, apenas estou noticiando seu lançamento. Para as três perguntas acima, vou dar apenas a mesma resposta: definitivamente, vale ver o que Grant Morrison criou para o Homem-Animal.