De quando em quando, aproveito o Sugestões de Sábado para apresentar dicas de quadrinhos no mesmo gênero. Acho bacana porque dá para vermos como escolas diferentes de HQs criam abordagens bem distintas para o mesmo tipo de história. No caso de hoje, uma obra europeia e duas norte-americanas bem diferentes – uma criada como graphic novel, a outra como revista mensal.

Frankestein”, de Marion Mousse

Mary Shelley foi fantástica ao criar seu “Frankestein”: é um livraço! O francês Marion Mousse produziu uma adaptação bem bacana, com seus quadrinhos passando o tormento e o horror da história original.

Frankestein”, de Bernie Wrightson

Mary Shelley foi fantástica ao criar seu “Frankestein”: é um livraço – acho que já disse isso antes… Bernie Wrightson é um grande artista em qualquer gênero – suas ilustrações para a graphic novel “Homem-Aranha em Marandi” mexeram com a minha imaginação. Nesta HQ, ele usa seu talento para dar sua interpretação à criatividade das ideias de Mary Shelley.

The Walking Dead” – volume 1, de Robert Kirkman e Tony Moore

Um policial acorda de um coma… e o mundo não é mais o mesmo. Uma legião de mortos-vivos infestou o mundo – o que quer que seja que transforma alguém em um morto-vivo é altamente contagioso.

Sei que a série de TV vai bem, obrigado – dez temporadas já foram ao ar -, mas queria falar da HQ que serviu de base para o seriado. O talentoso Robert Kirkman escreveu 193 revistas mensais de “Walking Dead”, lançadas entre 2003 e 2019. Ótimos personagens, muito suspense, ganchos que te fazem querer não parar de ler… Muita qualidade.

Este volume que indico é o início de tudo e traz as seis primeiras histórias.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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