Em novembro, contei aqui no Hábito de Quadrinhos sobre a criação do “Critics Choice Super Awards”, premiação especializada em produções de super-herói, ficção científica/fantasia, terror, ação e animação. O resultado saiu ontem à noite, e a série “The Boys“, da Amazon Prime Video, foi a grande vencedora das categorias voltadas para super-heróis (o repórter Eduardo Pereira explica aqui por que a série é tão boa).

“The Boys” venceu em quatro categorias: melhor série de super-herói; melhor atriz em série de super-herói (para Aya Cash, que vive Tormenta, a moça de preto aí em cima); e melhor vilão e melhor ator em série de super-herói (ambos para Antony Starr, o Capitão Pátria, o rapaz que a usa a bandeira dos Estados Unidos como capa).

A série adapta para a TV a HQ de Garth Ennis e Darick Robertson. A trama mostra um mundo em que os super-heróis existem e têm, quase todos, contratos assinados com uma empresa poderosíssima, a Vought. Os superpoderosos desse mundo passam mais tempo em eventos de marketing e em entrevistas do que salvando pessoas. Isso quando não estão divulgando os filmes e séries inspirados neles mesmos e exibidos no canal de streaming Vought+ (gozação da Dinsey+).

Arlequina premiada duas vezes
Duas atrizes vivendo a mesma personagem em obras diferentes acabaram premiadas. Kaley Cuoco foi eleita a melhor atriz em série animada por “Harley Quinn”, enquanto Margot Robbie foi a melhor atriz em filme de super-heróis por sua Arlequina de “Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa”.

Não vou citar todos os prêmios da noite porque são 32 e a maioria não tem nada a ver com quadrinhos (mas você pode conferir aqui, no site deles, em inglês), mas ainda há alguns que valem menção:

  • Melhor filme de super-herói: “A Velha Guarda”, de Gina Prince-Bythewood
  • Melhor ator em filme de super-herói: Ewan McGregor, de “Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa
  • Melhor ator em série de ação: Daveed Diggs, de “Expresso do Amanhã”, adaptação da HQ “Snowpiercer”
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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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