Uma vez, numa festa na casa do meu pai, alguém perguntou como se traduzia blueberry. “Mirtilo”, respondi. Meu pai foi rápido no gatilho: “aposto que tem algo a ver com quadrinhos!”.
Sim, tem. Adoro o que li de “Blueberry”, clássico de faroeste das bandas desenhadas (quadrinhos europeus).
A série “Blueberry” foi criada em 1963, escrita pelo belga Jean-Michel Charlier e ilustrada pelo francês Moebius. Sim, é o mesmo Moebius famoso também por seu trabalho de fantasia, como “Incal” e “Major Fatal”.
Pois há uma nova versão de Blueberry, lançada no ano passado. Os responsáveis são os franceses Joann Sfar (roteiro) e Christophe Blain (arte).
Todos os quatro autores (a dupla original e a contemporânea) já foram premiados no Festival de Quadrinhos de Angoulême, o mais importante da Europa, ou no Eisner Awards, o Oscar dos quadrinhos americanos:
* Moebius – Grande Prêmio de Melhor Artista de Angoulême (1981) e quatro Eisner Awards
* Jean-Michel Charlier – Grande Prêmio de Melhor Artista de Angoulême (1983)
* Joann Sfar – Eisner Awards de melhor edição estrangeira em 2006 por “O Gato do Rabino“
* Christophe Blain – melhor álbum de Angoulême pelo primeiro volume de “Issac – O Pirata” (2002) e pelo segundo tomo de “Quai d’Orsay” (2013)
A nova versão de “Blueberry“, pela Faria e Silva Editora, está no Catarse.
Pensei que blueberry vocfe(fosse) uma fruta parecida com morango
Hahahah! Também é! 🙂