A proposta da revista “Mina de HQ” é muito bacana: ser um veículo impresso para a divulgação de produção “brasileira independente e feminista sobre histórias em quadrinhos com foco na produção de artistas mulheres cis e pessoas trans (mulheres, homens, não bináries etc)”.
Tenho as duas primeiras edições – e são ótimas. No semestre passado, a terceira edição foi financiada no Catarse e agora ela está à venda (basta clicar aqui). Deixo abaixo a descrição da terceira edição de “Mina de HQ” que estava no Catarse.
“Nesta nova edição, você vai ler quadrinhos, entrevistas, artigos e reportagens especiais e exclusivas. Nós furamos bolhas para pesquisar e apresentar o que está além das HQs que normalmente ganham espaço e destaque no mercado brasileiro: quadrinhos feitos por homens brancos, héteros e cis. Já reparou nisso?
Foi para ampliar esse olhar, com perspectiva de gênero, e contribuir para dar visibilidade a produções mais diversas que a Mina de HQ nasceu, há sete anos. Procuramos sempre o que tem de bom sendo produzido, para indicar e celebrar livros, HQs e conteúdos cada vez mais diversos. Quanto mais histórias e visões de mundo a gente conhecer, melhor!
Nesta edição, você vai ler histórias originais feitas exclusivamente para a Mina de HQ por Lila Cruz, Diana Salu, Jéssica Groke, Karipola, Rayssa Molinari, Lalo e Cátia Ana.
E também HQs de duas artistas estrangeiras incríveis: Ana Oly, ilustradora argentina autora de Fracasitos (que virou série animada no Cartoon Network), e Liz Fosslien, ilustradora e pesquisadora norte-americana, que faz quadrinhos de sucesso sobre como lidar com as emoções no trabalho.
Mais duas histórias longas, uma assinada por Laura Athayde, autora do livro Aconteceu Comigo, e outra por Tai Silva, ilustradora indígena que também é responsável pela capa linda desta edição:”