Se o chargista Gilmar fosse futebolista profissional, seria centroavante. Daqueles que o narrador grita, efusivamente, após o gol: “cruel, muito cruel!”…

O trabalho do Gilmar é sem concessões. Traz raiva, indignação e muitas críticas. E há um novo livro dele no Catarse: a coletânea “Nem Um Dia De Sossego“.

Ainda não tenho este livro, mas provavelmente li boa parte dele porque acompanho regularmente, há anos, o trabalho do Gilmar nas redes sociais. É engraçado, inteligente e dolorosamente incômodo.

Abaixo, a descrição do livro no Catarse:

“Nem Um Dia De Sossego…

…É o que podemos dizer para quem acompanha diariamente as aberrações políticas e comportamentais, não só no Brasil mas também no mundo. Costumo dizer que não damos conta. Nesta edição, a intenção é de publicar charges produzidas durante o ano de 2023 e proponho um novo formato, um pouco diferente do que fizemos na coleção #BrasilEmCharges.

Nesta, por exemplo, pretendo aplicar legendas para uma melhor compreensão dos fatos pontuais do ano, fatos tão bizarros que não acabam nunca e desafiam a nossa compreensão, mesmo sem o inelegível, os fatos continuam terríveis e, claro há de se registrar que o bolsonarismo e a extrema direita continuam vivos como nunca, não só no Brasil mas no mundo todo. Diante disso, faço essa proposta de publicação de livro, desta vez em um formato diferente, 16x26cm, com orelhas, 65 páginas.

Esta edição acompanha o mesmo objetivo de registrar historicamente através da charge crítica e do humor, (que as vezes já vem pronto) os fatos mais relevantes da pauta política e social. Este ano pegou, principalmente nos últimos meses a censura das controladares de redes sociais com a provável colaboração do exército extremista bolsonarista no plantão de denúncias para derrubar publicações.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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