Hasegawa Touhaku (1539–1610) foi um dos maiores artistas do Japão no distante século 16. Era mestre na arte de decorar biombos e é o autor de Shōrin-zu byōbu, um par de biombos de seis paines que fora estabeleicos como Tesouro Nacional do Japão em 1952 e hoje estão o Museu Nacional de Tóquio (abaixo, uma reprodução retirada da Wikipedia/Domínio Público).

A editora Pipoca e Nanquim está lançando no Brasil “Mandala de Fogo” (tradução de Bruno Zago), em que a mangaká Chie Shimomoto conta a história de Touhaku.

Não é a primeira vez em que Chie Shimomoto se debruça sobre personagens históricos de seu país. Em mangás anteriores ela abordou, por exemplo, Okuni, atriz mítica do teatro kabuki, e a última tropa de espadachins do Japão no fim do século 19.

Abaixo, a sinopse da editora:

“Neste mangá, a autora Chie Shimomoto nos apresenta a paixão ardente e os sacrifícios que moveram Touhaku, a partir da desilusão na meia-idade — quando seu entusiasmo se extinguia por não ter renome nem trabalhos relevantes —, da morte do governante Oda Nobunaga (1534 – 1582), que inflamou o cenário político, da fusão entre a arte e o budismo, da faísca inicial da filosofia estética que via beleza no simples e imperfeito (hoje conhecida como wabi-sabi), e da chama das rivalidades, até alcançar o topo da carreira e se imortalizar.

Mandala de Fogo é uma série publicada originalmente no Japão entre 2015 e 2016 na revista Comic Ran Twins: Sengoku Bushou Retsuden, especializada em jidaigeki (histórias de época do Japão), da editora Leed.”

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169