Em outubro deste ano teremos a estreia de “Kraven”, filme que adapta para o cinema um dos mais interessantes personagens do universo do Homem-Aranha: Kraven, o Caçador.

Para ser sincero, não espero muito do longa. É do mesmo estúdio que já fez três filmes com coadjuvantes do Cabeça de Teia: dois com o Venom e um com o Morbius. Assisti ao primeiro Venom, o que me levou a não ver os outros dois.

Mas nem tudo é ruim, obviamente. A chegada deste longa tem, como efeito colateral, o lançamento – ou relançamento – de HQs ligadas ao personagem. E no caso de Kraven, isso nos rende uma pérola: a Panini já colocou em pré-venda “Homem-Aranha – A Última Caçada de Kraven“, escrita por J.M. DeMatteis e ilustrada por Mike Zeck.

Há dois anos, fiz para minha coluna semanal na TV Cultural, prima-irmã deste site, uma lista com minhas dez histórias favoritas de todos os tempos. Pode checar, “A Última Caçada de Kraven” está lá. DeMatteis criou uma história de super-heróis sombria, pesada, um conto de terror. Para mim, vale reler, vale ter na coleção.

A edição que está saindo no Brasil, entretanto, não reúne apenas os seis capítulos da saga original. O site da Panini anuncia um volume de 400 páginas e 14 histórias, por nada módicos R$ 250. Isso me fez ter segundos pensamentos sobre comprar este volume específico.
Enfim…

Abaixo, a sinopse da editora.

“Kraven, o lendário caçador, que passou anos atormentando e sendo atormentando o Homem-Aranha… está prestes a morrer. E ele sabe disso. E para que possa descansar em paz, precisa finalmente provar que é superior à presa que o ludibriou por tantos anos. Para isso, ele não deve apenas capturar o aracnídeo: precisa se tornar o Homem-Aranha. Testemunhe esse verdadeiro clássico em uma edição de luxo, com as histórias originais e suas repercussões pelo universo do Cabeça de Teia!”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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