Naoko Takeuchi formou-se farmacêutica, mas optou por ser mangaká. A princípio, foram obras fechadas; depois, séries contínuas; e, finalmente, um baita sucesso. Naoko lançou, entre 28 de dezembro de 1991 e 3 de fevereiro de 1997, o hit “Sailor Moon”. E é sobre ele que falaremos, brevemente, aqui.

Um resuminho: Usagi é uma ginasial de 14 anos comum – desastrada, distraída, levemente preguiçosa. De repente, encontra uma gatinha falante (!) e descobre ser dona de incríveis poderes. Por conta disso, acaba recebendo uma grande missão!

A sinopse pode até indicar que se trata de uma aventura, mas é muito mais um mangá de humor. Foi um baita sucesso de público: mais de 35 milhões de exemplares vendidos, e o lucro com a marca (que inclui animês, brinquedos e roupas) ultrapassa US$ 13 bilhões – até desistir de converter para reais, não consigo imaginar o que é uma quantia tão imensa de dinheiro. No Brasil, foi publicada pela editora JBC.

Também foi sucesso de crítica: em 1993, foi eleito o melhor shojo (mangá voltado para meninas) do Japão pelo Kodansha Awards, um dos dois grandes prêmios nipônicos de quadrinhos.

E tudo isso para dizer que as três décadas de criação do mangá não vão passar em brancas nuvens. A imensa e cativante Tóquio está recebendo o Sailor Moon Museum, uma exposição tão elaborada que terá, dentro dela, três mostras temporárias. Ou seja, o fã que quiser ver tudo terá que ir três vezes ao Roppongi Museum!

As fotos que estão neste texto são de divulgação da exposição. Acho improvável que venha para o Brasil, mas divertida demais para não noticiar por aqui – especialmente por causa do tamanho de Sailor Moon para os mangás.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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