“Estranhos no Paraíso”, de Terry Moore, foi incrível do início ao fim. Romance, ação, drama, humor… Baita HQ, pena que terminou.

Ou não?

Terry Moore anunciou recentemente em suas redes sociais que sairá em agosto “Parker Girls”, série derivada (ou “spinoff”) de “EnP”. (Estreia este mês nos EUA, ainda sem previsão por aqui, infelizmente.)

O artista não deu muitas dicas do que vem pela frente – na verdade, só deu o mês em que sai o primeiro número. Então, vou fazer um pequeno resumo da série que pode pelo menos nos mostrar o que “Parker Girls” pode mostrar, e depois te dar um conselho.

“Estranhos no Paraíso” teve 107 números e foi lançada entre 1993 e 2007. Nela, o rapaz David se apaixona pela impulsiva Katchoo, que por sua vez ama a doce Francine. Aparentemente, “Estranhos no Paraíso” é uma comédia romântica em cima de um triângulo amoroso, certo? Mas não. Há uma certa dose de aventura, especialmente quando entram em cena as Meninas Parker (“Parker Girls”, em inglês).

Não sabemos muito sobre a tal Parker, mas aparentemente ela é uma criminosa riquíssima que comanda uma boa parte do submundo luxuoso dos Estados Unidos. E esse domínimo se dá por meio de suas “meninas”, agentes treinadas para usarem qualquer meio necessário (sexo, violência, chantagem, espionagem) para conseguir o que a chefe quer (que pode ser dinheiro para ter mais poder ou poder para ter mais dinheiro).

O título “Parker Girls” dá a entender que deixaremos de lado o trio fofo e meio difuncional David-Katchoo-Francine para vermos as Meninas Parker (ou ao menos uma delas) em ação. A história pode se passar antes do arco original, durante ele ou nos dias de hoje. Não sabemos.

Ah, é!, o conselho: leia “Estranhos no Paraíso”! É muito bom!

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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