O anti-herói Justiceiro foi crescendo de popularidade com o tempo. Começou como um vilão de terceira categoria nas páginas do Homem-Aranha, e aos poucos foi ganhando sua voz. De 1974, quando foi criado, até 2008, quando o Universo Cinematográfico Marvel surgiu e mudou o gênero dos super-heróis no cinema, foi um dos personagens da editora que estrelou mais longas-metragens: três, assim como Capitão América, Hulk, Blade e X-Men, e atrás apenas do Homem-Aranha, com quatro.

Frank Castle, o Justiceiro, sempre teve potencial de popularidade. Seu primeiro filme, de 1989, não foi lá essas coisas. Mas depois vieram dois, lançados relativamente próximos, apesar de não terem nenhuma ligação (nem no elenco): um é de 2004, o outro de 2008. Em comum, ambos beberam na mais aclamada fase do personagem: os anos e anos escritos por Garth Ennis.

As histórias de Castle por Ennis foram marcados por muita violência e humor (por vezes, duvidoso). No início, eram sagas inseridas no Universo Marvel tradicional, o que significa interagir com personagens que destoavam da essência de suas histórias, como Homem-Aranha e Wolverine (duvido que os fãs destes dois tenham apreciado os encontros).

A editora Panini colocou em pré-venda o primeiro dos três volumes de “Justiceiro por Garth Ennis“. São quase 500 páginas de mortes, sangue, mortes, humor, mortes, críticas indiscretas ao gênero dos super-heróis e… mortes.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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