Um dos melhores quadrinhos lançados no Brasil em 2020 foi, para mim, “Paracuellos“, obra semiautobiográfica do espanhol Carlos Giménez.

“Paracuellos” é uma série de histórias curtas ambientadas na Espanha da primeira metade do século 20. Mais especificamente, em um abrigo para crianças mantido pela união da Igreja Católica com a ditadura espanhola de Francisco Franco (1892-1975).

É uma porrada no estômago.

Giménez nos proporcionou uma HQ de ótima qualidade – falo mais sobre ela neste artigo publicado em 2020 na minha coluna na TV Cultura.

Responsável pela chegada de “Paracuellos” no Brasil, com a publicação de um volume reunindo os quatro primeiros álbuns, a Comix Zone lançou no final do mês passado uma nova edição, com mais quatro livros. Na minha opinião, um dos casos que é recomendável tanto para quem gosta de HQ quanto para quem não gosta: as histórias, e as reflexões que nos sucitam, merecem muita atenção.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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