A editora Zarabatana colocou à venda “Mega“, álbum inédito do argentino Salvador Sanz.

Sanz é fera. Ano passado, escrevi uma série sobre 15 quadrinistas contemporâneos para acompanharmos, e ele era um dos poucos sul-americanos entre eles. O motivo (talento!) pode ser dividido em dois: ele escreve muito bem e ilustra no mesmo nível.

As histórias de Sanz, em sua maioria, são de terror e se passam na Argentina. E, como ilustra muito bem, é possível reconhecer um pouco de Buenas Aires em alguns álbuns – o Museo de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia é um importante “personagem” na ótima série “O Esqueleto”.

Tudo isso para apresentar “Mega” – que curiosamente se passa no Uruguai, e não na Argentina. Ainda é uma história de terror, mas trata-se de uma homenagem aos kaijus, aqueles monstros gigantescos tão retratados na cultura japonesa (seja em mangás, animês ou filmes). Vai ser divertido ver como Sanz pegou seu vasto repertório técnico para criar uma história original de kaijus.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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