Em tempos de negacionismos para todos os lados, é sempre bacana ver a Ciência sendo valorizada.

(Sei que se escreve “ciência” com a primeira letra em minúscula, mas sou filho de cientista e a valorizo muito… Para mim, é “Ciência”, com o “C” maiúsculo.)

Há alguns autores, aqui e no exterior, que usam quadrinhos para ensinar e/ou divulgar Ciências. E um deles está lançando um livro: Marco Merlin acaba de publicar “Cientirinhas”, cujo título é autoexplicável 🙂.

No colégio, tive uma professora de física que dizia que o maior prazer dela era dar zero para os alunos. Você se sentiria estimulado para aprender Ciências assim?

Felizmente para mim, meu pai, além de ser cientista, é tão bem-humorado que parece um quadro do Monty Python. Com ele por perto, nem essa professora tosca conseguiu me afastar da Ciência. Espero que Marco Merlin consiga o mesmo com seus leitores.

Acima de tudo, o que me atraiu para este lançamento é essa aliança entre humor e conhecimento. Torço para que o “Cientirinhas” prospere que a Ciência seja valorizada cada vez mais.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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