Li, há algumas semanas, que o roteirista Brian Michael Bendis deixou de ser exclusivo da DC Comics. Isso significa que ele pode levar seu talento não só para a rival Marvel, como também – e é aí que meus olhos brilham – para seus projetos autorais.

Já escrevi aqui no site por que considero Bendis um dos melhores quadrinistas da atualidade, abordando seu raro talento para escrever HQs de super-heróis. E, depois de ler sobre seu fim de exclusidade, levanto aqui a pergunta: qual é a melhor obra de Brian Michael Bendis?

  • Seria “Torso”, HQ inspirada em fatos reais sobre um serial killer que aterrorizou Chicago no meio do século 20?
  • A criação de Jessica Jones, ex-super-heroína transformada em detetive particular, cujas ótimas histórias inspiraram uma bela série de três temporadas na Netflix?
  • Seus anos à frente do Homem-Aranha, que culminaram na criação de Miles Morales, o protagonista da excelente (e vencedora do Oscar) animação “Homem-Aranha no Aranhaverso”?
  • A revolucionária fase do Demolidor, onde Bendis conseguiu quebrar um status quo estabelecido havia década e levar o personagem a sagas tão incríveis quanto originais?

Para mim, a obra-prima de Bendis é “Powers“. E é dela que falo na minha coluna desta semana no site oficial da TV Cultura. Se não conhece, fica a dica! 😉

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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