
A Philippe Labaune Gallery, de Nova York, dedicou um mês de sua programação neste pandêmico 2021 para homenagear um dos maiores quadrinistas vivos: o japonês Katsuhiro Otomo.
A galeria convidou 29 artistas para homenagearem Otomo ou sua principal criação: o excelente mangá “Akira”, publicado em capítulos entre 1982 e 90. A coleção completa de Akira foi republicada recentemente no Brasil em seis volumes.

Acima, temos a homenagem do búlgaro Viktor Kalvachev. No final deste texto, a do francês Olivier Vatine. Para desfrutar da exposição sem ir a Nova York, é só clicar aqui.
“Akira” é uma obra assustadora e incrível sobre um futuro distópico, em que uma bomba nuclear arremessada sobre o Japão em 1982 provocou a Terceira Guerra Mundial. Tóquio, destruída, deu lugar a uma Neo-Tóquio.
Além do mangá, houve um filme: a ótima animação “Akira”, lançada em 1988 e dirigida por ninguém menos do que… Katsuhiro Otomo.
Uma curiosidade: no mangá, ambientado em 2019, a Neo-Tóquio foi eleita para receber os Jogos Olímpicos de 2020 – o que teria acontecido na realidade, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19.
Outra curiosidade: Kaneda, o protagonista do mangá, apareceria na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Após o adiamento do evento, o coreógrafo da cerimônia foi trocado, e Kaneda não deve mais aparecer.
