Embalado pelo divertido trailer do filme de James Gunn (você pode o assistir lá embaixo), comentei, na minha coluna semanal na TV Cultura, sobre a trajetória do Esquadrão Suicida. Relendo histórias, acabei me deparando com algumas curiosidades sobre o grupo. Aqui vão!

Rick Flag não é Rick Flag
Quando o Esquadrão Suicida surgiu, em 1959, seus membros eram pessoas sem poderes, uniforme ou codinome de super-heróis.
O grupo foi recriado em 1987, e apenas um dos quatro integrantes originais permaneceu: o coronel Rick Flag, vivido no cinema por Joel Kinnaman.
Mas Rick Flag, descobriu-se mais tarde, não era Rick Flag. Em uma história inédita no Brasil, foi revelado que ele, na verdade, é Anthony Miller, um homem que foi submetido a uma lavagem cerebral e acredita ser o Rick Flag.

Grant Morrison foi membro do Esquadrão Suicida
Em certo momento de sua antológica passagem pelo Homem-Animal, o escritor escocês Grant Morrison se colocou como personagem dentro da história. Foi algo reflexivo, artístico, filosófico… e alvo de piada algum tempo depois!
Em história ainda não publicada no Brasil, John Ostrander colocou Grant Morrison, agora com a alcunha de Writer (Escritor), em uma das missões suicidas do grupo. Resultado: ele morreu logo no início da aventura.

A Liga da Justiça Antártica virou o Esquadrão Suicida
Em uma das passagens mais hilárias da Liga da Justiça em sua fase de humor, escrita por Keith Giffen e J.M. DeMatteis, alguns vilões mais ou menos regenerados pedem para fazer parte do grupo. Resultado: são aceitos, mas escanteados para a Liga da Justiça Antártica, onde poderiam ficar sem fazer mal a ninguém. Não dá certo.
Anos depois, cinco desses vilões regenerados passam a fazer parte do grupo (em outra história inédita por aqui): Major Desastre, Mestre das Pistas, Graúdo, Rei Relógio e Multi-Homem. Já na primeira missão, quatro morrem – apenas Desastre sobrevive.

Até super-heróis fizeram parte do grupo
Em um grupo de tanta rotatividade (afinal, morre gente em quase toda missão), até super-heróis no sentido clássico (poderes, uniforme, identidade secreta e codinome) fizeram parte do Esquadrão: Aço, Arsenal, Átomo, Esmaga-Átomo, Gavião Negro, Onda Aérea, Orquídea Negra, Pássaro Flamejante, Pantera, Poderosa, Shade, Sideral, Sombra da Noite e Víxen. Parecem muito, mas são exceção – normalmente, atuando em apenas uma missão.
Pode reparar numa coisa: nos 17 personagens de uniforme colorido confirmados no filme a ser lançado este ano, nenhum pode ser descrito como super-herói com poderes.

Muitos inimigos do Batman
Ser vilão em Gotham parece uma ótima credencial no currículo para quem quer virar parte do grupo. Um monte de oponente do Morcegão passou por lá – além, claro, da famosa (e hoje reformada) Arlequina: Arrasa-Quarteirão, Bane, Eletrocutor, Hera Venenosa, Mestre das Pistas… – na cena acima, Pinguim e Pistoleiro tomam decisões… imorais, para dizermos o mínimo.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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