Essa notícia é da semana passada, mas achei curiosa demais e quis escrever a respeito. Afinal, sempre é bom ter uma desculpa para falar de Stan Lee (digo aqui por que acho ele um dos maiores quadrinistas de todos os tempos).

A Folha nos informou que cientistas australianos deram cinco nomes científicos a espécies de moscas que homenageiam o universo da Marvel. E uma dessas moscas se chama STAN LEE!

(Eu não paguei pela foto, então não posso mostrar como a mosca é, mas a Folha pagou: clique e veja!)

Certo, ele merece. Mas por que Stan Lee e não, sei lá, Thor, Hulk ou algo assim? (Pensei em uma mosca chamada Peter Parker só pra deixar os fãs atiçados, seria divertido…)

A nota esclarece: “a mosca Stan Lee foi nomeada por marcações características que se parecem com os óculos de sol e o bigode branco do criador de quadrinhos”. Ou seja, são sósias ;-).

Será que Stan “The Man” Lee gostaria da homenagem? Acredito que sim, por dois motivos.

1 – Stan Lee gostava dos holofotes. Isso segundo Stan Lee, e ninguém entende mais de Stan Lee do que Stan Lee.

2 – “The Man” era um cara que sabia levar tudo numa boa. Uma vez, um quadrinista independente foi a uma Comic-Com com uma camiseta que dizia, em inglês, “vá se f…, Stan Lee”, ou alguma babaquice assim. Como Lee reagiu?

Um tempo depois (não sei quanto, exatamente), Lee publicou um vídeo em que ele dizia que transar era maravilhoso, e que se alguém desejasse que ele transasse, tinha vontade de agradecer. E terminava brincando: “Não entendo como vocês sobreviveriam sem que eu venha aqui explicar tudo para vocês”.

Nós nunca estaremos sem você, Stan.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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