Anteontem eu mencionei aqui no blog o trabalho espetacular de Goscinny e Uderzo. Falei, claro, de Asterix, a criação máxima da dupla francesa. Ontem, até elenquei os meus seis álbuns prediletos com ele. Mas, como o título deste texto entrega, eles criaram outros personagens. Você os conhece?

1952 – Jehan Pistolet

Série de aventura cômica ambientada no passado (como Asterix, aliás, mas no século 18), estrelada pelo jovem Jehan Pistolet, que sonha em ser um corsário a serviço do rei.

Como Asterix (de novo!), envolve muito humor, viagens e até um amiguinho animal: o papagaio Jasmin.

1954 – Luc Junior

Desta vez, trata-se de um jovem repórter que vive divertidas aventuras no presente. Essa série também segue a estrutura de ser protagonizada por uma animada dupla de amigos: Luc Junior & Alphonse abriram caminho para os também companheiros Umpapá & Hubert e Asterix & Obelix.

1954 – Bill Blanchart

Publicada por apenas um ano, se destaca por ser o único trabalho da dupla com um traço mais realista (veja acima). Assim como Jehan Pistolet e as vindouras Umpapá e Asterix, envolve muitas tramas em alto mar.

1957 – Benjamin et Benjamine

Série de humor estrelada por um casal de crianças: Benjamin e Benjamine, dupla foi criada em 1956 por Christian Godard (de “O Vagabundo dos Limbos”).

Goscinny e Uderzo assumiram os personagens em 1957 e criaram quatro álbuns com eles.

1958 – Umpapá

Esse índio americano é o primeiro personagem criado pela dupla: Goscinny e Uderzo o inventaram em 1951. A primeira história, entretanto, foi publicada apenas sete anos depois.

Umpapá (no original, Oumpah-pah) teve poucas histórias publicadas entre 1958 e 62, quando a dupla resolveu colocar mais energia em Asterix.

1959 – Asterix

Esse você conhece. 😉

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169