Como está a vida dos brasileiros que estão em situação de rua em meio à pandemia do coronavírus e ao isolamento social?

Pedro Antonio, que já esteve em situação de rua, aborda o tema de uma maneira original: por meio de uma história em quadrinhos escrita e desenhada por ele mesmo. Mais do que isso: ela foi criada para ser dada de presente, e não para ser vendida.

Emocionado com a ação dos voluntários, Pedro Antonio criou uma HQ cujo título já entrega o que pensa sobre eles: “Heróis Invisíveis”.

Pedro Antonio agradece especialmente a Robson Mendonça, que trabalha na distribuição de marmitas e kits de higiene:

“Em meio a pandemia
vi seu Robson e equipe
trabalhar noite e dia.

Para dar uma boa
alimentação para
as pessoas que
na rua estão

Para pegar essa
marmita
é só esperar sua
vez na fila

Com amor e cuidado
ao próximo
Só podemos te agradecer
seu Robson!”

Publico aqui duas páginas da história. Infelizmente, não tenho nenhum exemplar dele. O único que existe está nas melhores mãos possíveis: as do Robson Mendonça.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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