Um dos gigantes dos quadrinhos europeus, o personagem Corto Maltese sofreu um longo hiato após a morte do seu criador, o italiano Hugo Pratt: foram quase três décadas sem uma aventura nova, desde “Mu”, lançado em 1988.
A grande novidade veio em 2015: os espanhóis Juan Díaz Canales (roteiro) e Rubén Pellejero (arte) começaram a apresentar novas aventuras do sarcástico e corajoso marinheiro. De lá para cá, a Europa já viu quatro álbuns, enquanto o Brasil, apenas dois: “Sob o sol da meia-noite” e “Equatória”, ambos pela Trem Fantasma.
A mesma editora está lançando agora o terceiro livro desta fase, “Dia de Tarowean” (sinopse logo abaixo), publicado originalmente em 2019. Assim, apenas o álbum mais recente, “Nocturnes Berlinois”, do ano passado, permance inédito por aqui… tomara que não por muito tempo.
A sinopse:
“Em sua primeira aparição, em Uma Balada do Mar Salgado, lá estava Corto Maltese, amarrado em troncos à deriva nas águas do Oceano Pacífico. Agora o roteirista Juan Díaz Canales e o desenhista Rubén Pellejero trazem a história nunca contada dos eventos que antecederam esse momento histórico dos quadrinhos mundiais.
As potências coloniais disputam territórios e riquezas nas ilhas do Pacífico enquanto a Primeira Guerra Mundial está prestes a eclodir. Neste cenário, o destino de Corto se entrelaça com o de um príncipe exilado, uma deusa-sereia e monges piratas.
Entre traições e vinganças, nada ocorrerá como se espera, pois tudo terminará no Dia de Tarowean, o dia das surpresas.”