O Prêmio Jabuti divulgou, na última quinta, os dez finalistas da categoria quadrinhos da sua edição deste ano. Aproveito o gancho e uso o Sábado Sessão Saudade de hoje para indicar todos os vencedores desde 2017, quando a categoria foi criada:
“Castanha do Pará”, de Gidalti Oliveira Moura Júnior (vencedor de 2017)
A primeira vencedora do Prêmio Jabuti foi uma obra independente que saiu após financiamento coletivo no Catarse… e que baita HQ! Trata-se de um dia na vida de Castanha, jovem da periferia de Belém que vive em situação de rua.
“Angola Janga”, de Marcelo D’Salete (vencedor de 2018)
Já recomendei esta graphic novel aqui e não me envergonho de recomendar de novo.. Após uma gigantesca pesquisa, D’Salete retratou, em mais de 400 páginas, a história do Quilombo de Palmares – que os moradores chamavam o local de Angola Janga (“pequena Angola”).
“Graphic MSP – Jeremias: Pele”, de Rafael Calça e Jefferson Costa (vencedor de 2019)
Rafael Calça e Jefferson Costa pegaram um personagem não tão famoso do Maurício de Sousa e criaram uma graphic novel bonita e sensível sobre o racismo. Para ler e, depois, reler com as crianças. Ou sugerir que elas leiam sozinhas, para depois conversarem. Não sei a ordem, mas acho que tanto você como elas vão gostar.