Sou muito fã de “Lore Olympus: Histórias do Olimpo“, a comédia romântica da neozelandesa Rachel Smyth que atualizou, com maestria, o mito de Hades e Perséfone para os dia de hoje. Lançada semanalmente entre março de 2018 e março deste ano, “Lore Olympus“, mistura romance, humor, drama (pesado, em alguns momentos) e, claro, muito mitologia grega. O resultado ficou incrível.

Estou órfão do trabalho de Rachel Smythe desde o último capítulo de “Lore Olympus”. Felizmente, não por muito tempo! Vi no “Fora do Plástico” que a neozelandesa revelou, em entrevista à revista “Cosmopolitan“, que está trabalhando em dois novos projetos. Curiosamente, ambos voltam a rodar o reino dos mortos:

  • A graphic novel “Eleanor’s Deathbed” retrata uma aprendiz de agente funerário socialmente isolada, cuja vida tranquila é completamente alterada após uma amizade improvável com a Morte.
  • E o “Patients in the Dark“, sobre uma psiquiatra em luto convocada para casa por sua família distante, cujos segredos antigos – e novos pacientes – não são necessariamente deste reino.

Difícil maneirar a expectativa depois de um “Lore Olympus” (aliás, é daqui que tirei as imagens que ilustram este texto), cujo “ISO 9000” é altíssimo. Sei que vai ter gente dizendo “não é tão bom quanto o trabalho anterior dela”. E nem precisa ser: se for uma boa HQ, daquelas que entretém e nos faz refletir, já estarei bem satisfeito.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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