Sou muito fã de “Lore Olympus: Histórias do Olimpo“, a comédia romântica da neozelandesa Rachel Smyth que atualizou, com maestria, o mito de Hades e Perséfone para os dia de hoje. Lançada semanalmente entre março de 2018 e março deste ano, “Lore Olympus“, mistura romance, humor, drama (pesado, em alguns momentos) e, claro, muito mitologia grega. O resultado ficou incrível.
Estou órfão do trabalho de Rachel Smythe desde o último capítulo de “Lore Olympus”. Felizmente, não por muito tempo! Vi no “Fora do Plástico” que a neozelandesa revelou, em entrevista à revista “Cosmopolitan“, que está trabalhando em dois novos projetos. Curiosamente, ambos voltam a rodar o reino dos mortos:
- A graphic novel “Eleanor’s Deathbed” retrata uma aprendiz de agente funerário socialmente isolada, cuja vida tranquila é completamente alterada após uma amizade improvável com a Morte.
- E o “Patients in the Dark“, sobre uma psiquiatra em luto convocada para casa por sua família distante, cujos segredos antigos – e novos pacientes – não são necessariamente deste reino.
Difícil maneirar a expectativa depois de um “Lore Olympus” (aliás, é daqui que tirei as imagens que ilustram este texto), cujo “ISO 9000” é altíssimo. Sei que vai ter gente dizendo “não é tão bom quanto o trabalho anterior dela”. E nem precisa ser: se for uma boa HQ, daquelas que entretém e nos faz refletir, já estarei bem satisfeito.