A trilogia “Bendita Cura” é um excelente tratado sobre a homofobia e suas consequências. Com maturidade e talento, Mario Cesar escreveu e ilustrou uma história envolvente, tão dolorosa quanto real.

“Bendita Cura”, claro, não é a única obra do Mario César – só a mais famosa e premiada. Ele tem outros trabalhos, inclusive um cocriado com este que vos escreve (somos amigos no mundo real, fora da internet): “Púrpura” reúne oito HQs de oito páginas, cada uma ambientada em um país que fala português.

E por que estou falando agora do Mario César? Porque ele está completando duas décadas de carreira – lançando uma HQ nova, é claro. O quadrinho autoral “Entre Quadros – Um Ano a Menos e outras histórias” (Tábula Editora) está no Catarse.

Abaixo, a descrição que está no Catarse:

“Trata-se de um projeto intimista que conta a história inusitada do pai do autor, que foi registrado “UM ANO A MENOS”. Além desta história, que tem desdobramentos inesperados, o quadrinho também traz outras HQs como “A MAIS BONITA”, “MARIA TEREZA”, “A DANÇA DAS PEDRAS”, “PAPPY THE DUKE” e “TERRA”.
São quadrinhos de drama, suspense, fantasia e muita humanidade, onde as relações interpessoais, os desdobramentos de decisões e o desejo são forças propulsoras e irrefreáveis.
Um quadrinho belíssimo, que merece ser lido por todos amantes da nona arte.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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