Ele não tinha visão de calor ou super-sopro. Enxergava bem, a ponto de seus óculos serem só um disfarce, mas não tinha visão telescópica nem microscópica. Era forte a ponto de levantar um carro, mas não poderia deslocar um planeta de sua órbita. Era rápido, mas não a ponto de romper a velocidade da luz. Ele não voava… mas já era super.

Quando os jovens Jerry Siegel e Joe Shuster criaram o Superman, em 1938, era um personagem bem menos poderoso do ser quase divino que conhecemos divino. E, mesmo assim, destoava. É o marco fundador do gênero dos super-heróis.

A Panini colocou em pré-venda uma antologia de 24 histórias e quase 400 páginas com HQs publicadas exclusivamente entre 1938 e 39: “DC de Ouro: Superman“. É uma oportunidade para ver o surgimento e as primeiras “experiências” de um personagem em constante evolução. Afinal, ele mudou muito, mas as sementes do personagem que seria um dos maiores (alguém aí disse o maior?) do seu gênero já estavam lá.

Abaixo, a sinopse da editora:

“Mais rápido que uma bala, o Superman surgiu na cena dos quadrinhos em 1938, quando a América estava no precipício aterrorizante de uma guerra mundial. Em um momento desesperador, os lendários criadores Jerry Siegel e Joe Shuster deram vida ao primeiro super-herói moderno do mundo. O Homem de Aço surgiu como um campeão dos oprimidos, derrubando qualquer inimigo com sua superforça e velocidade, tanto estrangeiros quanto locais. Em seu traje característico azul, vermelho e amarelo com uma capa, o robusto kryptoniano emanava força e destemor.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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