
Ele não tinha visão de calor ou super-sopro. Enxergava bem, a ponto de seus óculos serem só um disfarce, mas não tinha visão telescópica nem microscópica. Era forte a ponto de levantar um carro, mas não poderia deslocar um planeta de sua órbita. Era rápido, mas não a ponto de romper a velocidade da luz. Ele não voava… mas já era super.
Quando os jovens Jerry Siegel e Joe Shuster criaram o Superman, em 1938, era um personagem bem menos poderoso do ser quase divino que conhecemos divino. E, mesmo assim, destoava. É o marco fundador do gênero dos super-heróis.
A Panini colocou em pré-venda uma antologia de 24 histórias e quase 400 páginas com HQs publicadas exclusivamente entre 1938 e 39: “DC de Ouro: Superman“. É uma oportunidade para ver o surgimento e as primeiras “experiências” de um personagem em constante evolução. Afinal, ele mudou muito, mas as sementes do personagem que seria um dos maiores (alguém aí disse o maior?) do seu gênero já estavam lá.

Abaixo, a sinopse da editora:
“Mais rápido que uma bala, o Superman surgiu na cena dos quadrinhos em 1938, quando a América estava no precipício aterrorizante de uma guerra mundial. Em um momento desesperador, os lendários criadores Jerry Siegel e Joe Shuster deram vida ao primeiro super-herói moderno do mundo. O Homem de Aço surgiu como um campeão dos oprimidos, derrubando qualquer inimigo com sua superforça e velocidade, tanto estrangeiros quanto locais. Em seu traje característico azul, vermelho e amarelo com uma capa, o robusto kryptoniano emanava força e destemor.”
