Há mais de três anos, contei em minha coluna semanal na TV Cultura, prima-irmã deste site, a história do estúdio africano Kugali.

Em resumo, o Kugali foi criado por três amigos: os nigerianos Ziki Nelson e Tolu Olowofoyeku e o ugandense Hamid Ibrahim. Eles dizem que o objetivo é “contar histórias inspiradas na cultura africana por meio de quadrinhos e realidade aumentada”.

Este é objetivo real-oficial. O informal, ao menos quando estavam começando, era “nós vamos detonar a Disney”! (A versão original era um pouco mais visceral: “going to kick Disney’s ass”!)

Mas em vez de “detonar” a Disney, o Kugali foi parar na Disney. E vai aproveitar o enorme alcance do megaestúdio americano, espero eu, para “contar histórias inspiradas na cultura africana”. Digo isso porque estreia hoje, no Disney+, o primeiro resultado da parceria entre Kugali e Disney: a série animada “Iwájú” (serão seis episódios).

Infelizmente, ainda não há previsão de “Iwájú” no Brasil, mas já podemos conferir o trailer original:

Abaixo, a sinopse da Disney americana:

“Iwájú” é uma série de animação original passada numa Lagos futurista, na Nigéria. A emocionante história de amadurecimento segue Tola, uma jovem rapariga da ilha rica, e o seu melhor amigo, Kole, um perito autodidata em tecnologia, à medida que descobrem os segredos e perigos escondidos nos seus diferentes mundos.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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