Mauricio de Sousa é nome incontornável da cultura brasileira. Mesmo quem larga a leitura dos quadrinhos a certa idade (nós, que ficamos, sentimos a sua falta!) passou pelo seu período de Turma da Mônica.

O pai de Penadinho, Astronauta e cia. também costuma falar muito sobre sua vida. Em entrevistas, HQs autorizadas etc, ele aborda arte, família, criação de personagens, ídolos…

Há no Catarse, até esta terça, um novo livro sobre o Mauricio que me parece interessante por reunir entrevistas concedidas por Mauricio ao passar do tempo: “Mauricio e Companhia“, de Francisco Ucha, Marcos Massolini e Luigi Rocco. Abaixo, o resumo que é apresentado no Catarse:

“A obra reúne as entrevistas que Mauricio de Sousa concedeu ao Jornal da ABI quando Ucha era o editor da publicação. Além desse material, o livro trará a pesquisa revista e ampliada que o jornalista Luigi Rocco realizou sobre o período que o Mauricio tentou criar um sistema de distribuição de tiras inspirado na tradição americana dos “syndicates”.

Mauricio de Sousa em sua sala, durante entrevista com o jornalista Francisco Ucha e Álvaro de Moya, em março de 2015. Foto Martin Carone dos Santos. Reprodução só com autorização do autor por escrito. Crédito obrigatório.

A segunda entrevista com Mauricio, realizada em 2015, tem um atrativo a mais: ela teve a importante presença do pesquisador, jornalista, escritor, diretor de TV, desenhista e professor Álvaro de Moya, cujas perguntas e comentários estão identificados na obra. Finalizando, textos do escritor Marcos Massolini e do publicitário Toni Rodrigues complementam a edição com novas pesquisas que trazem luz a eventos até então sem precisão histórica ou pouco explorados em biografias oficiais da MSP.

O Prefácio é de autoria do escritor e acadêmico Nobu Chinen; a cobertura fotográfica ficou a cargo do fotógrafo Martin Carone dos Santos, do Jornal da ABI, e o desenho da capa foi feito pelo talentoso caricaturista Luiz Carlos Fernandes.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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