Autoridades japonesas comunicaram na quinta a morte de Motoo Abiko, cocriador de Doraemon. Não consegui publicar antes aqui no Hábito, mas achei importante fazer o registro. Afinal, Doraemon é um fenômeno no Japão – e no mundo, com mais de 250 milhões de cópias vendidas.
Criada em 1969, a série infantil Doraemon é é praticamente um patrimônio japonês – como os otakus perceberam, ele até participou da Cerimônia de Encerramento dos Jogos do Rio-2016, para promover a edição de Tóquio.
O enredo de Doraemon é simples: o protagonista é um gato-robô extremamente poderoso, que viajou do futuro para o presente para ficar com o menino Nobita Nobi. São histórias de um humor inocente e físico, quase pastelão, amparadas nas confusões em que Doraemon e Nobita inevitavelmente se envolvem.
As histórias de Doraemon eram assinadas por Fujiko Fujio, pseudônimo compartilhado por uma dupla de artistas: Hiroshi Fujimoto (1933-96) e Motoo Abik, que nos deixou semana passada, aos 88 anos.