Autoridades japonesas comunicaram na quinta a morte de Motoo Abiko, cocriador de Doraemon. Não consegui publicar antes aqui no Hábito, mas achei importante fazer o registro. Afinal, Doraemon é um fenômeno no Japão – e no mundo, com mais de 250 milhões de cópias vendidas.

Criada em 1969, a série infantil Doraemon é é praticamente um patrimônio japonês – como os otakus perceberam, ele até participou da Cerimônia de Encerramento dos Jogos do Rio-2016, para promover a edição de Tóquio.

O enredo de Doraemon é simples: o protagonista é um gato-robô extremamente poderoso, que viajou do futuro para o presente para ficar com o menino Nobita Nobi. São histórias de um humor inocente e físico, quase pastelão, amparadas nas confusões em que Doraemon e Nobita inevitavelmente se envolvem.

As histórias de Doraemon eram assinadas por Fujiko Fujio, pseudônimo compartilhado por uma dupla de artistas: Hiroshi Fujimoto (1933-96) e Motoo Abik, que nos deixou semana passada, aos 88 anos.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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