A super-heroína indiana Priya tem uma trajetória interessante. Foi criada para ajudar a combater a violência de gênero (como seu criador, Ram Devineni, me contou nesta entrevista), foi reconhecida pela ONU como “campeã da igualdade de gênero” e, mais recentemente, engrentou negacionistas da Covid. E agora tem um novo desafio: lutar contra o aquecimento global e problemas climáticos.

Devineni disponibilizou hoje, Dia da Terra, uma nova história em seu site (priyashakti.com): “Pryia e o Redemoinho”. Originalmente em inglês, a HQ está disponível no site também em português.

O criador e sua equipe se preocupam em ir além do conteúdo de quadrinhos: a mesma história está disponível na forma de um curta animado de marionetes (infelizmente, só em inglês) e, para quems e interessa pelo tema, há entrevistas com três ecologistas diferentes (infelizmente, novamente só em inglês).

Uma das entrevistas, que me parece a mais interessante, é com a indiana Vandana Shiva – que além de ecologista, é filósofa e ativista ambiental. Ela fala sobre o Chipko, importante movimento ecológico surgido na Índia na década de 1970 a partit de iniciativas de comunidades que buscavam proteger a floresta nativa.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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