Há dez meses, escrevi uma coluna na TV Cultura sobre uma das fases mais divertidas de um título mensal da Marvel: a Mulher-Hulk de John Byrne.
Ótimo roteirista e ilustrador, Byrne não se limitou a criar apenas “boas aventuras” com sua personagem favorita. Ele quis revolucionar.
A fase de Byrne com a Mulher-Hulk incluiu uma dose de humor até então inédita nas HQs de super-heróis da Marvel ou da DC. A heroína conversava com os leitores (normalmente reclamando do Byrne, como na imagem acima), criticava o fato de só enfrentar vilões de segunda linha, rasgava as páginas da própria revista para chegar mais rapidamente onde queria…
Tudo isso poderia ficar bobo nas mãos de alguém menos talentoso – e de fato ficou. Byrne lançou influenciou muita gente depois dele – em nenhum caso dentro do gênero de super-heróis, com a mesma qualidade.
E meu pedido de março no ano passado foi atendido – ou será, dentro de um mês. Já está em pré-venda – com lançamento para fevereiro – uma edição de mais de 750 páginas com a fase completa da Mulher-Hulk por John Byrne. Uma verdadeira declaração de amor de um artistas por uma personagem.
ps – tem série da Mulher-Hulk vindo aí…