Li no “Público” que Portugal planeja inaugurar seu primeiro museu dedicado às histórias em quadrinhos em 2025.

Antes de ler a matéria, eu chutaria que ele seria sediado na linda cidade de Amadora, a mesma que recebe anualmente o lindo festival de quadrinhos AmadoraBD. Mas errei: o museu ficará em Beja, que também recebe anualmente um festival dedicado à banda desenhada (como chamam as HQs por lá).

A proposta museológica está a cargo de Paulo Monteiro, ótimo quadrinista e diretor do festival local de quadrinhos que acabei de citar – além de ser muito simpático ao vivo 🙂

O acervo do museu já tem mais de mil originais de artistas portugueses como Carlos Botelho, Eduardo Teixeira Coelho, Fernando Bento, Fernando Relvas (trabalhei com o Relvas em “Púrpura“, a graphic novel que escrevi e que tem uma história ambientada em cada país lusófono) e José Ruy (entrevistei o Ruy aqui para o Hábito de Quadrinhos). Todas as ilustrações que acompanham este texto são justamente de José Ruy.

Torcendo muito para que esse museu aconteça mesmo!

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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