Li esta notícia mês passado no CBR, mas só consegui abordá-la agora.

O novo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, se declarou fã do mangá “Demon Slayer”, um fenômeno de audiência, e afirmou que vai trabalhar para melhorar as condições de trabalho dos profissionais das indústrias dos mangás e dos animês.

Questionado se havia visto o filme de “Demon Slayer”, Kishida disse que não, mas que havia lido todas as edições do mangá. Obviamente, não é por isso que ele quer ajudar os artistas por trás dos mangás e animês que amamos. Basicamente, são dois outros motivos.

O primeiro é: todo profissional, em qualquer área, tem de ter condições dignas de trabalho. O ótimo blog Shoujo Café tem um artigo interessante sobre o tema: “A indústria de anime, do jeito que está não é mais sustentável“.

O segundo motivo: que país sério não investe em Cultura?

Neste aspecto, palmas para o senhor, primeiro-ministro.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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