A Quadrinhos na Cia. acaba de colocar em pré-venda “Rusty Brown”, do norte-americano Chris Ware. Na minha opinião, ele é um dos maiores quadrinistas do mundo em atividade – não sou só eu que acho isso, como você vai ver nos próximos três parágrafos.

Ware é um dos quadrinistas mais premiados do mundo: há apenas dois meses, ele recebeu o Grande Prêmio de Angoulême, na França, um dos festivais de quadrinhos mais tradicionais do mundo.

O talento de Ware também foi reconhecido em sua terra natal. Aliás, reconhecido de tantas maneiras diferentes que vale a pena mencionarmos. Ele venceu 21 vezes o Eisner Awards, o Oscar dos quadrinhos norte-americanos, em sete categorias diferentes. Sete! Sei lá, é como se um jogador de futebol fosse eleito melhor jogador da temporada, craque da torcida, artilheiro, melhor atacante, melhor meia, melhor zagueiro e ainda levasse o troféu Fair Play.

Enfim, os prêmios dele no Eisner Awards:

  • Ganhou duas vezes como melhor escritor/artista: 2009 (pela série “Acme Novelty Library”) e 2013 (“Building Stories”)
  • Melhor escritor/artista de drama: 2008 (“Acme Novelty Library”)
  • Melhor colorista em quatro ocasiões: 1996, 1998, 2001 e 2006 (“Acme Novelty Library”)
  • Melhor série contínua: 1996 e 2000 (“Acme Novelty Library”)
  • Melhor graphic novel inédita: “Acme Novelty Library” nº 13 (2000) e “Building Stories” (2013)
  • Melhor reimpressão de graphic novel: “Jimmy Corrigan” (2001)
  • Melhor design: 1995, 1996, 1997, 2001, 2002, 2006 e 2013

Ainda não li “Rusty Brown”, então não tenho como comentar. A sinopse diz que narra a história de Rusty Brown, um norte-americano comum, morador de Nebraska, e que tem o hobby de colecionar action figures.

Posso não ter lido este, mas “Building Stories” é um dos melhores qudrinhos que já li na vida, e “Jimmy Corrigan” deu um pequeno nó nas minhas tripas. Vai ser difícil ler sem ter a expectativa nas alturas.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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