Um dos personagens mais interessantes da DC Comics vai apagar velinhas em junho. Para ser mais preciso, 80 (!) velinhas: Oliver Jonas Queen, o Arqueiro Verde, criação de Mort Weisinger e George Papp.

Criado em 1941 como uma espécie de Robin Hood contemporâneo (mas sem roubar dos ricos), o Arqueiro Verde foi um dos poucos personagens da Era de Ouro dos Super-Heróis que sobreviveu a seu declínio.

Com o passar dos anos, continuou tendo destaque em suas aventuras solo ou como membro da Liga da Justiça. A partir dos anos 70, sob o comando de Dennis O’Neill e Neal Adamas, suas histórias destoaram do tom escapista de seus pares e passaram a abordar temas sociais, como racismo e o consumo de drogas. Foi quando ele virou um personagem da primeira divisão.

O Arqueiro Verde é certamente mais famoso hoje pelo seriado “Arrow”, que incorporou parte da sua mitologia dos quadrinhos, mas mudando algumas coisas bem importantes. Mas não vamos falar disso agora, pois o momento é de festa.

A DC Comics publica em junho uma edição especial com o pomposo nome de “Green Arrow 80th Anniversary 100-Page Super Spectacular” nº 1 – em tradução livre, “Arqueiro Verde 80 Anos – Edição Super Espetacular de 100 Páginas”.

Participarão da festença autores ligados à mitologia do personagem como Mike Grell, Phil Hester, Tom Taylor e Devin Grayson.

Feliz aniversário, seu rabugento esmeralda. Muitos anos de vida para você!

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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