Ele tem poderes, identidade secreta, uma capa bonitona… E mais do que uma máscara: o místico Sr. Destino, da DC Comics, tem um capacete dourado diferentão! Parece ser um super-herói entre dezenas de outros.

Parece, mas magia é ilusão. E nas mãos de um grande roteirista, como J.M. DeMatteis, Destino movimenta suas mãos místicas e vai além de seus colegas da Sociedade da Justiça, Esquadrão Vitorioso, Liga da Justiça, Sentinelas da Magia, Sociedade da Justiça Infinita etc. (Sim, ele pertenceu a todos esses supergrupos!)

Vamos começar falando do personagem. O Sr. Destino é um dos primeiros super-heróis da DC Comics, criado em 1940 na chamada Era de Ouro dos quadrinhos norte-americanos. Naquela época, era muito fácil ter poderes: bastava vir de um planeta distante (como Krypton) ou achar um objeto mágico de um lugar tão distante que, naquela época, parecia ser de outro planeta. O Lanterna Verde, por exemplo, achou uma lanterna vinda da China que lhe deu seus poderes (e seu nome). O Sr. Destino, por sua vez, conseguiu seus poderes mágicos lendo livros de ocultismo da Biblioteca de Alexandria, no Egito, cortesia do escritor Gardner Fox e do ilustrador Howard Sherman.

Quase cinco décadas depois veio DeMatteis e sua visão para o personagem. Sem deixar os super-heróis e a magia de lado, ele incorpora humor, espiritualismo e coração às aventuras do Sr. Destino. É essa fase que eu abordo na minha coluna desta semana no site oficial da TV Cultura.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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