O Sábado Sessão Saudade é uma sessão do Hábito de Quadrinhos criada para indicar HQs que não sejam lançamentos, mas que são muito boas e mereçam uma releitura – ou uma primeira leitura, caso não as conheça.
Geralmente, indico obras que sejam diferentes entre si: um livro europeu, um mangá e um de super-heróis, por exemplo. Mas nesta semana perdemos o argentino Quino, um dos maiores quadrinistas de todos os tempos. Então, vou quebrar o protocolo e indicar três livros dele.
Por coincidência, indiquei “Toda a Mafalda” na semana passada. Vou indicar de novo. Acho que você vai me compreender.
“Toda a Mafalda”, de Quino
Acho que todo o mundo tem um pouco de Mafalda, né? Somos contestadores, divertidos, falhos, fofos… Este livro reúne anos e anos e anos das tiras dela. Acho até um pecado ler tudo de uma vez. Leio um montão, paro, retomo dali a um tempo…
“Não me Grite!”, de Quino
Quino publicou seu primeiro livro de cartuns, “Mundo Quino”, em 1962. Dois anos depois, lançou a Mafalda e passou os anos seguintes se dedicando a ela. Só em 1972 lançou seu segundo livro em que a personagem não aparece: este “Não me Grite!”, divertidíssimo.
“Isto não é Tudo”, de Quino
São mais de 500 páginas de Quino – e eu poderia acabar a sinopse por aqui, mas aí você me acharia preguiçoso. Lançado originalmente em 2002, traz um apanhado dos melhores cartuns publicados até então. Como ele sempre acompanhou a sociedade a seu redor, é possível ver este grande mestre dos quadrinhos abordando temas que não estavam em seus primeiros trabalhos (por motivos óbvios!), como a internet e o efeito da presença dela nas novas gerações.