Repita comigo: a homofobia existe e deve ser combatida.

A homofobia existe e deve ser combatida.

A homofobia existe e deve ser combatida

A homofobia existe e deve ser combatida.

Reconhecer a existência é o primeiro passo. Aprender sobre ele é o segundo. Como hoje é sábado, dia da Sessão Saudade (em que escolho HQs que são diferentes entre si), selecionei três ótimas opções com a temática LGBT+.

Fun Home – Uma Tragicomédia em Família”, de Alison Bechdel

Obra autobiográfica em que Bechdel aborda várias questões ao mesmo tempo: como ela saiu do armário, o casamento péssimo de seus pais (Bruce era gay não assumido), a difícil relação entre o pai e seus filhos. Para deixar ainda tudo mais denso, a morte dele, aos 44 anos, pode ter sido um suicídio.

A narrativa é intensa, mas fluida. A artista sabe dosar reflexões intensas com um pouco de humor, e o texto convida à reflexão. O resultado é ótimo.

O Homem Ideal”, de Ralf König

Quadrinho alemão de humor, mostra um homem hetero que fica amigo de um gay. A premissa é simples e a execução, ótima.

Entrevistei König há mais de 20 anos para a Folha, e ele me definiu assim esse seu trabalho: “Nós estamos falando sobre caricaturas de gays que vivem em uma sociedade heterossexual, e, quando esses dois mundos se encontram, surgem muitas situações cômicas”.

Promethea”, de Alan Moore, J. H. Williams III e Mick Gray,

Escrita por Alan Moore, um dos melhores roteiristas de quadrinhos de todos os tempos, essa obra não é focada na temática LGBTQ+, mas passa por ela em momentos capitais da história.

“Promethea” foi lançada em 32 números, e há uma edição incrível no Brasil que a condensa em apenas dois volumes – não tão fáceis de encontrar.

Em tempo: “Promethea” é uma obra-prima dos quadrinhos e passa por vários temas… Será abordada mais vezes aqui no Hábito de Quadrinhos.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169