Você conhece Gorillaz, uma “banda virtual” lançada em 1998? Se não, assista ao clipe de “Clint Eastwoord”, aí embaixo. A batidinha típica vai te fazer reconhecer.

(Se não conhece, dê uma chance: acho que vai se divertir tanto com a música quanto com o clipe.)

Você entendeu o termo “banda virtual” do primeiro parágrafo? É que Gorillaz é formado por quatro personagens: o baixista Murdoc, o vocalista e tecladista 2-D, o percussionista e baterista Russell e a guitarrista Noodle.

Na vida real, Gorillaz é uma criação que junta dois talentos: o músico Damon Albarn (que à época fazia sucesso na banda Blur) e o quadrinista Jamie Hewlett, criador da divertidíssima HQ Tank Girl.

A dupla inventou um universo ficcional no qual a banda existe e em que os personagens ganham todo o destaque, e não os autores. As músicas eram ótimas e fizeram sucesso – o primeiro disco vendeu mais de 7 milhões de cópias.

Além disso, os clipes eram demais: criados com o traço incrível de Hewlett, serviam para aproximar os fãs do universo imaginário criado pela dupla.

O Gorillaz surgiu em 1998, mas o primeiro disco (“Gorillaz”) e a turnê de estreia ocorreram três anos depois. Os músicos tocavam atrás de um telão, no qual eram projetadas animações criadas por Hewlett.

Bom, a novidade é que agora o Gorillaz vai ganhar sua primeira graphic novel – vi essa notícia no Bleeding Cool. A editora, Z2, não anunciou o quanto da edição será de quadrinhos – deve ter muito material especial, como entrevistas e ilustrações.

A Z2 também não anunciou os autores, mas é difícil que Hewlett não esteja envolvido (se é que ele não vai fazer tudo sozinho).

O “Gorillaz Almanac” será lançado em outubro no Reino Unido (é possível comprar aqui), sem previsão de publicação no Brasil. Quem, como eu, é fã da banda ou quem, como eu (de novo, sorry), curte “Tank Girl”, fica na torcida.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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