Soubemos, no final de semana, do falecimento de George Pérez (1954-2022).

Escrevi, recentemente, duas colunas sobre ele. Uma, contando da sua importância para o gênero dos super-heróis. Outra, apresentando aquelas que, para mim, são suas cinco melhores histórias.

Ao saber de sua morte, comecei a preparar um post selecionando homenagens prestadas por colegas quadrinistas. Parei quando vi o que Phil Jimenez, escritor e ilustrador, escreveu em sua página no Instagram. Aquilo me disse muito, e traduzo livremente, abaixo, esta linda homenagem.

“Uma vez perguntei a George — um homem conhecido por sua bondade e generosidade de espírito; sua exuberância, principalmente por seu trabalho e seus fãs, a quem sentia que devia tudo; e seu amor incomparável por sua mulher Carol – de onde veio essa bondade: de onde veio seu senso de responsabilidade de ser uma boa pessoa e fazer o bem no mundo.

Ele me disse que se sentia sortudo todos os dias de sua vida por fazer o que fez – viver seu sonho todos os dias. E ele sentiu que devia a seus fãs, que lhe deram essa oportunidade o fazer, o seu melhor, em todas as ocasiões.

Ele também me disse que veio de sua mãe, Luz. George disse que ela era uma mulher absolutamente gentil, que passou por muita coisa em sua vida, e ele queria ser um homem de quem sua mãe pudesse se orgulhar.

Foi uma meta para sua vida.

Eu acho que ele, sem dúvida, conseguiu.

RIP, papai. Seu trabalho literalmente mudou o mundo para melhor. Sua arte ajudou a transformar uma indústria. Você mudou meu mundo além da imaginação. Você deixou sua mãe orgulhosa.

Você BRILHOU.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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